Agora é sua vez, estamos hoje, decidindo o futuro de nosso estado e país, estude e relembre a história política de nossa nação jogando o jogo dos presidentes:
O jogo dos presidentes - VEJA.com
Penso textos, falo textos. No meu mundo contextualizado, no uso e desuso dessa palavra. Ora vive em sua puberdade, Ora dorme em função, como caduca. Nascem em mim palavras, morrem em mim palavras, ressurgem em mim palavras. Encadeio argumentos coerentes com textos incoerentes Formo e Deformo. Produzo textos Vivos e vivo com textos em mim.
domingo, 31 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
EEEFM SEVERINO CABRAL-ENSINO MÉDIO INOVADOR:CAMINHOS DO FRIO
ESTADO DA PARAÍBA
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Gerência Regional de Educação e Cultura (3ª Região – Campina Grande)
Estudo de campo com professores do Ensino Médio, na rota cultural “Caminhos do Frio”
OBJETIVO
Realizar estudo de campo com professores do Ensino Médio, na Rota Cultural “Caminhos do Frio” percorrendo as cidades de Areia, Pilões e Bananeiras. O estudo de campo é uma ação prevista para o plano de formação continuada dos professores, proporcionando assim a relação teoria / prática dos valores históricos e culturais de desenvolvimento e de produção local e regional, por meio do estudo de funcionamento dos Engenhos e a produção da Cachaça Paraibana.
A educação é algo que transborda dos limites das escolas.
(Rubem Alves)
De quem é a culpa? Do professor!
Para começar recebi um email, que infelizmente reflete a nossa sala de aula:
SERMÃO DA MONTANHA (versão para os Educadores)
Texto de abertura do Programa Rádio Vivo — Rádio Itatiaia, Belo
Horizonte — de 15/10/2009, texto do professor Eduardo Machado ).
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se
aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a
lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito,
porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de
justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque
eles...”
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André disse:
- É pra copiar no caderno?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem
ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus,
dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de
curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e
específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos
conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os
parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais,
processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e
reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus
discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino
de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em
dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é
professor titular...
Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir
aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista
o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu.
Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra
Nazaré e montar uma padaria...
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu
coração de educador se enterneceu e Ele continuou:
-“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem
mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e
contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo
perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”.
Tomé, sempre resmungão, reclamou:
- Mas só no céu, Senhor?
- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas
palavras em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se
acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do
além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que
vem depois...
E Jesus concluiu:
- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo...
Imagem: Familia Católica
SERMÃO DA MONTANHA (versão para os Educadores)
Texto de abertura do Programa Rádio Vivo — Rádio Itatiaia, Belo
Horizonte — de 15/10/2009, texto do professor Eduardo Machado ).
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se
aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a
lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito,
porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de
justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque
eles...”
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André disse:
- É pra copiar no caderno?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem
ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus,
dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de
curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e
específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos
conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os
parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais,
processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e
reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus
discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino
de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em
dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é
professor titular...
Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir
aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista
o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu.
Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra
Nazaré e montar uma padaria...
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu
coração de educador se enterneceu e Ele continuou:
-“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem
mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e
contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo
perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”.
Tomé, sempre resmungão, reclamou:
- Mas só no céu, Senhor?
- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas
palavras em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se
acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do
além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que
vem depois...
E Jesus concluiu:
- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo...
Imagem: Familia Católica
sábado, 23 de outubro de 2010
A Maior Flor do Mundo-José Saramago
Esse vídeo vai para minhas filhas Rafaela Millena, Sara Milleny e todos os meus alunos do
6º A Manhã do Djanira Tavares-Campina Grande- PB.
Que o que nós plantamos esse ano em leituras e literaturas venha frutificar, assim como aconteceu com a Maior Flor do Mundo de José Saramago.
" Todos os dias um pouquinho e a cada dia plantando um futuro melhor."
Aos meus alunos interessados pelas provas e gabaritos do IFPB-Campina Grande:
Gente selecionei as principais provas e gabaritos do IFPB ( CEFET) observem que em muitas delas há questões que foram trabalhadas em sala de aula, agora, que com outra roupagem. Não esqueçam de associar as questões ao que você tem aprendido em seu dia-a-dia escolar.
Se vocês começarem a analisar as questões com seriedade e empenho será sucesso na certa.
Prova Técnico Integrado e gabarito-2007:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/TECNICO_INTEGRADO.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/10/INTEGRADO_FINAL.PDF
Prova Técnico Subsequente e gabarito-2007:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/10/TECNICO_SUBSEQUENTE_-_PORT_MAT.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/10/SUBSEQUENTE_FINAL.PDF
Prova PSU Técnico Integrado e gabarito-2008:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/TECNICOINTEGRADO.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/GABARITOINTEGRADO2008.PDF
Prova PSU Técnico Subsequante e gabarito-2008:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/TECNICOSUBSEQUENTE.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/GABARITOSUBSEQUENTE2008.PDF
Prova PSU Técnico Integrado e gabarito-2009:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/PROVA_DO_PSU_2009_-_INTEGRADO.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/GABARITO-FINAL_PSU_INTEGRADO_2009.PDF
Prova PSU Técnico Subsequante e gabarito-2009:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/PROVA_DO_PSU_2009_-_SUBSEQUENTE.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/GABARITO-FINAL_PSU_2009SUBSEQUENTE.PDF
Se vocês começarem a analisar as questões com seriedade e empenho será sucesso na certa.
Prova Técnico Integrado e gabarito-2007:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/TECNICO_INTEGRADO.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/10/INTEGRADO_FINAL.PDF
Prova Técnico Subsequente e gabarito-2007:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/10/TECNICO_SUBSEQUENTE_-_PORT_MAT.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/10/SUBSEQUENTE_FINAL.PDF
Prova PSU Técnico Integrado e gabarito-2008:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/TECNICOINTEGRADO.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/GABARITOINTEGRADO2008.PDF
Prova PSU Técnico Subsequante e gabarito-2008:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/TECNICOSUBSEQUENTE.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/23/GABARITOSUBSEQUENTE2008.PDF
Prova PSU Técnico Integrado e gabarito-2009:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/PROVA_DO_PSU_2009_-_INTEGRADO.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/GABARITO-FINAL_PSU_INTEGRADO_2009.PDF
Prova PSU Técnico Subsequante e gabarito-2009:
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/PROVA_DO_PSU_2009_-_SUBSEQUENTE.PDF
http://site.ifpb.edu.br/conteudo/admin/concursos/arquivos/concursos/27/GABARITO-FINAL_PSU_2009SUBSEQUENTE.PDF
Elementos da Narrativa II
ME RESPONDA, SARGENTO
Dez anos,
sargento, apartada de João. Uma tarde, sem se despedir, montou um cavalinho
pampa. Em dez anos de espera nunca deu uma notícia. Com a morte do meu velho,
que me deixou o sítio, quinze dias atrás
lã estava eu, bem quieta, cuidando da casa e da criação, ajudada pelo meu
afilhado José, esse anjo de oito aninhos. Quem vi entrando sem bater palma nem
pedir licença? Maltrapilho, chapéu na mão para fazer vida comigo. Mais de
espanto que saudade aceitei, bom ou mau, eu disse é o meu João.
Nos primeiros dias foi bonzinho. Quem
não gosta de uma cabeça de homem no travesseiro? Logo começou a beber, não me
valia em nada no sítio. Eu saía bem cedo com o menino a lidar na roça, o bichão
ficava dormindo. Bocejando de chinelo e desfrutando as regalias. Não quer
castigar o corpinho, um punhado de milho não joga para as galinhas. Só então,
sargento, burra de mim descobri o mistério. Ele voltou por amor da herança. Na
primeira semana vendeu o leitão mais gordo do chiqueiro, não me deu satisfação.
O sargento viu algum dinheiro? Nem eu.
Ontem chegou bêbado e de óculo escuro.
Espantou o menino para o terreiro e, fechados no quarto, brandou que eu tinha
um amante, o meu afilhado bem que era filho. Antes de contar até três, eu
dissesse o nome do pai. Mais que, de joelho e mão posta, negasse o outro homem,
por mim o testemunho dos vizinhos, ele me cobriu de praga, murro, pontapé.
Pegou da espingarda, me bateu com a coronha na cabeça. Obrigou a rezar na hora
da morte e pedir louvado. Que eu abrisse aboca,
Enfiou o
cano, fez que apertava o gatilho. Não satisfeito, sacou da garrucha, apagou o
lampião a bala. Dois tiros na minha direção, só não acertou porque me desviei.
Uma bala se enterrou na porta, a outra furou a cortina, em três pedaços a
cabeça de São Jorge.
Cansado de reinar, deitou-se vestido de
bota. Que a escrava servisse a janta na cama. Provou uma garfada e atirou o
prato, manchando de feijão toda a parede: quero outra, esta não prestou. Deus
me acudiu, ao voltar com a bandeja ele roncava, espumando pelo dente de ouro.
Agarrei meu filho, chorando e rezando corri a noite inteira, ficasse lá no
sítio era dona morta. E agora, sargento, que vai ser da minha vida? Que é que
eu faço?
Dalto Trevisan, Vozes do retrato. São Paulo: Ática, 1991.
p.47
01.Em narrativas ficcionais, o narrador pode emitir comentários ou deixar transparecer sua
opinião ou sua impressão sobre os fatos. No conto
a) Qual é o foco narrativo do conto? Justifique
com fragmentos do texto.
...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
b)Transcreva exemplos de trechos que revelam uma
opinião ou impressão do narrador?
...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
02.Em contos a caracterização dos personagens limita-se ao que é
essencial para a compreensão dos acontecimentos, tendo em vista a extensão
prevista para esse gênero. Como o personagem é caracterizado?
...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................:..............................................................................................................................................................................
03. Por ser uma narrativa curta, o conto
desenvolve-se em geral, num ambiente
restrito, ou seja, o espaço onde
acontece a história. No conto lido
a)Onde se passa a história?
..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
b) Para justificar o espaço o narrador faz
algumas caracterizações. O que é possível afirmar sobre esse espaço?
...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
04. A
sequência de fatos ocorridos em um espaço de tempo, delimitada por um
determinado ambiente, é chamada de enredo.
Nos contos, as partes do enredo estabelecem entre si relações de causa e efeito.
Essas relações são fundamentais para o encadeamento de fatos e o
desenvolvimento da história. No conto em estudo desenvolva um resumo seguindo a estrutura abaixo:
a) A situação inicial-de
equilíbrio:
................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
b) Conflito ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
c) Clímax
........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
05.A marcação do tempo dos acontecimentos também é importante para a construção do
conto, para que o leitor compreenda o desenvolvimento da história com
facilidade. Essa passagem no texto é marcada com precisão. Identifique
expressões que marcam essa progressão e classifique qual o tipo de tempo usado
na narrativa
...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Avaliação entendida como processo contínuo
A avaliação vista de maneira contínua e sistemática implica em bons resultados
O resultado positivo mediante os objetivos propostos norteia o perfil profissional de todo educador. Ele se propõe a estabelecer uma estreita ligação entre os educandos de modo que esses apreendam os conteúdos de forma satisfatória.
Todavia, como nem tudo é realizado de forma homogênea, existe este ou aquele aluno que não consegue superar as expectativas apresentadas. É chegado, portanto, o momento de o educador rever suas técnicas de aplicação no que se refere à didática aplicada, avaliar a relação dentro do contexto de sala de aula, entre outras medidas.
Um fator recorrente de extrema relevância nesta tarefa é partir do princípio de que o aluno sempre deve ser visto como um “todo”, ou seja, ele é fruto, antes de tudo, de um convívio familiar, de um círculo de amizades, para depois tornar-se alguém que se propõe a receber a educação formal.
Em virtude disso, o ato de avaliar torna-se muito mais complexo do que realmente parece, pois é por meio desse que o educador se norteará no propósito de traçar suas metas rumo ao sucesso almejado.
Para isto, torna-se imprescindível que o educador faça o uso correto desta ferramenta, afim de que a mesma não se torne instrumento de punição e nem seja algo de caráter desclassificatório, mas sim como uma análise do desempenho em relação ao ensino X aprendizagem.
De posse de todo esse procedimento em relação ao conceito sobre a avaliação, uma vez que esta representa um processo contínuo e sistemático, resta-nos entender um pouco mais sobre as modalidades em que os objetivos deverão ser aplicados.
Para tal, discutiremos sobre a avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa, respectivamente:
A avaliação Diagnóstica se dá num primeiro estágio mediante o contato estabelecido entre Educador X Educando, ou seja, ele avaliará o nível de conhecimento da turma em relação a conteúdos já ministrados, isto é, se possuem os pré-requisitos para a aquisição de novos conhecimentos, e o que é mais importante, se possuem aptidão para dominá-los posteriormente. Esse procedimento facilitará os caminhos a serem traçados pelo educador no objetivo de atingir os objetivos propostos.
A Formativa é aquela que, como o próprio nome já diz, faz parte da proposta pedagógica de toda instituição de ensino, a qual pauta-se por avaliar o nível de rendimento dos alunos frente aos conteúdos ministrados.
Desta feita, é de extrema importância que o educador não procure estigmatizar aqueles que não alcançaram a meta desejada, e sim procure detectar as possíveis “falhas”, oferecendo-lhes oportunidades de crescimento.
A outra é a chamada Somativa, de caráter classificatório, onde serão computados todos os resultados referentes ao ano letivo em relação ao nível de aprendizagem, consistindo, portanto, na promoção ou não, para as séries vindouras.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
GÊNERO: HISTÓRIA EM QUADRINHOS- 6º ano
Você já deve ter lido algumas histórias
Vamos conhecer um pouco sobre esses “balões”? Veja como eles podem ser de diferentes formatos.
E que esses ‘balões’ são de tamanhos e formatos diferentes? Por que será que eles são desse jeito?
Nas Histórias em Quadrinhos, os ‘balões’ fazem parte da ilustração da história. Eles ajudam a contar a história, demonstrando o tipo de sentimento envolvido nas falas dos personagens.
- Agora vamos treinar juntos desenhe a seguinte história em quadrinhos, com o diálogo abaixo, dentro dos balões.
Situação: um menino; uma menina conversando em um parquinho
A: “Oi, tudo bem?”
O: “Tudo bem”
A: “Ontem vi você jogando futebol!”
O: “Fiquei muito feliz porque o nosso time ganhou!”
O: “Conseguimos a Taça pro nosso colégio.”
Aproxima-se um outro menino:
A: “Já vou, meu amigo está chegando. Tchau.”
O: (com cara triste e enciumada) “Tchau.”
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
RELATÓRIO DA ETAPA PARA ESCOLHA DOS SEMIFINALISTAS DO ESTADO DA PARAIBA
RELATÓRIO DA ETAPA PARA
ESCOLHA DOS SEMIFINALISTAS DO ESTADO DA PARAIBA
A Comissão Julgadora Estadual, composta por oito professoras
de Língua Portuguesa, a saber: Ma. de Fátima de Souza Aquino (PRESIDENTE DA
COMISSÃO), Iara Ferreira de Melo Martins, Alvanira Lúcia Barros, Tania Dantas
Gama, Aucilene Alves de Morais, Rejane Viana do Nascimento e Francisca Clênia Pinheiro de Brito, sob a
coordenação da professora Ana Guerra, do CENPEC e com a presença da
UNDIME, na pessoa da Secretária Uilma Mendes, o encontro teve lugar no salão de
eventos do Hotel Hardman Praia, no dia 08 (oito) do corrente, em tempo
integral.
Conforme relatório anterior, tivemos 963 professores
estaduais, 2.122 municipais e 12 federais, totalizando 3.097 professores. Dos
629 textos classificados pelas Comissões Municipais, tivemos direito a 18 vagas
para a etapa semifinal, sendo assim distribuídos:
198 Poemas – 04 vagas
170 Memórias – 05 vagas
163 Crônicas – 05 vagas
98 Art. De Opinião – 04 vagas
A escolha foi feita pelos 08 membros da CJE, em sucessivas
etapas, sendo cada texto lido por pelo menos dois membros. Os textos foram
apresentados com uma máscara contendo um número de referência, de maneira que
ninguém sabia a origem dos mesmos, sendo a escolha feita com muita lisura e de
forma democrática. Foram escolhidos 11 (onze) textos de escolas municipais e 07
(sete) de escolas estaduais. Por ter o número maior de participantes no
conclave, foi uma escolha justa, que contemplou a maioria de alunos e
professores municipais.
O estado não teve nenhum texto de Poemas contemplado, ficando
com 01 (um) de Memórias, 02 (dois) de Crônicas e 04 (quatro) de Opinião.
RELAÇÃO DOS TRABALHOS PREMIADOS:
Poema – EM Prof. João Medeiros – João Pessoa – Prof. Maria do
Carmo de Souza Torres – Aluno: Fabrício da Silva Leitão – 5º ano do Ensino
Fundamental
Poema – EM Casa da Criança Menino Jesus – Alagoa Nova – Prof.
Rosângela Pereira de Oliveira Silva – Aluna: Aline Rocha Gondim Patrício – 5
ano do Ensino Fundamental
Poema – EM Joaquina Cassimira da Conceição – São Bentinho –
Profa. Luciana de Fátima Nóbrega da Costa – Aluna: Jessonete das Chagas Morais
– 6º ano do Ensino Fundamental
Poema – EM Maria Cândida de Oliveira – Campina Grande –
Profa. Mércia Maria da Silva – Aluna: Ana Caroline Araújo Souto – 5° ano do
Ensino Fundamental
Memórias – E. E. Cel. Severiano Farias Castro – Caraúbas – 5ª.
GREC – Prof. Jonas Severino Filho – Aluna: Wendja Tawany Silva – 8º Ano do
Ensino Fundamental
Memórias – EM Profa. Laura de Sousa Oliveira – Pedra Branca
–Profa. Edilma Lopes da Silva – Aluno: Advânio Pereira dos Santos – 7º ano do Ensino Fundamental
Memórias – EM Galdino Antonio da Silva – Carrapateira –
Profa. Valma Laene Pedrosa – Aluna: Mariana Pedrosa Alves – 8º ano do Ensino
Fundamental
Memórias – EM Normal Pe. José de Anchieta – Santa Helena –
Profa. Geórgia Thalima Gomes Rodrigues – Aluna: Isabel Costa do Nascimento – 7º
ano do Ensino Fundamental
Memórias – EM Erasmo de Araújo
Souza – Montadas – Profa. Beatriz de Albuquerque Costa – Aluna: Jéssika dos
Santos Clementes – 7º
ano do Ensino Fundamental
Crônicas – E. E.
Graciliano Fontini – Pedra Lavrada – 4ª. GREC – Prof. Romana Lúcia Meira
Sampaio – Aluna : Maria Natália Lucena Souto – 1º ano do Ensino Médio
Crônicas – E. E.
Fernando Moura Cunha Lima – João Pessoa – 1ª. GREC –
Profa. Cynthia Maria da Conceição – Aluna: Kamily Lourdes Ferreira dos
Santos – 1º ano do Ensino Médio
Crônicas – EM Maria Elói Leite – Logradouro – Profa. Kélcia
Jane de Almeida Fernandes – Aluno: Klécio de Assis Raimundo – 9º ano do Ensino
Fundamental
Crônicas – EM José Patrício de Andrade – Uiraúna – Prof.
Carlos Alves Vieira – Aluno Alisson Antonio da Silva – 9º ano do Ensino
Fundamental
Opinião – E. E.
Graciliano Fontini – Pedra Lavrada 4ª. GREC – Profa. Romana Lúcia Meira Sampaio
– Aluna: Rossana Dias Costa – 3º Ano do Ensino Médio
Opinião – E. E. Prof.
Lordão – Picuí - 4ª. GREC - Profa.
Dircineide Neves Dantas – Aluna: Izabel da Silva Rodrigues – 2º Ano do Ensino
Médio
Opinião – E.E. de
Baraúnas – Baraúnas – 4ª. GREC – Profa. Sonia do Nascimento Ferreira – Aluna:
Ezielma Rodrigues Silva – 3º Ano do Ensino Médio
Opinião – E.E. Profa.
Adilina de Souza Diniz – Diamante – 7ª. GREC – Profa. Francerly Moreira
Barreiro – Aluna: Jaissa Geissa Marques
Benício Franco – 3º Ano do Ensino Médio.
A 4ª. Gerência teve um especial destaque, obtendo 04 (quatro)
das sete vagas destinadas ao estado, sendo que a professora Romana Lúcia Meira
Sampaio, da EE Graciliano Fontini, de Pedra Lavrada teve duas alunas
classificadas, nos gêneros Crônicas e
Artigo de Opinião.
Professores e alunos, detentores da medalha de bronze, vão
participar das Oficinas Regionais, que serão realizadas em Fortaleza, São
Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, no mês de novembro, em data a ser definida
pela Comissão Central da OLP. Os alunos
que se classificarem – medalhistas de prata – participarão da etapa final, em
Brasília, nos dias 29 e 30 de novembro, onde serão escolhidos os medalhistas de
ouro. Nessa etapa estarão presentes os alunos e professores classificados, os
diretores das escolas e um responsável de cada aluno e receberão as medalhas
das mãos do Presidente da República. Em todas as três etapas, alunos e
professores receberão prêmios de participação.
A escola cujo aluno for escolhido entre os 20 medalhistas de ouro,
receberá dez computadores, impressora e outros prêmios concedidos pela
Coordenação da OLP.
Posteriormente, concluiremos esta série de relatórios,
esperando que nossos alunos consigam chegar à etapa final dessa maratona, mas até
agora, nosso trabalho tem sido satisfatório, com a colaboração dos parceiros
das instituições estaduais, municipais e Universidades. Consideramos o
resultado proporcional às inscrições. Se tivéssemos havido mais inscrições,
teríamos mais chances de vagas na etapa
final.
João Pessoa, 13 de Outubro de 2010
REJANE VIANA DO NASCIMENTO
Coordenadora Estadual da OLP
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Filmes & Sala de Aula
Drácula
Capa da primeira edição |
Drácula (em inglês: Dracula) é um romance de 1897 escrito pelo autor irlandês Bram Stoker, tendo como protagonista o vampiro Conde Drácula. Sem dúvida trata-se do mais famoso conto de vampiros da literatura.
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Sinopse
Este romance em forma epistolar, dando voz às várias personagens, abre com a chegada de um solicitador, de seu nome Jonathan Harker, a um castelo na remota zona da Transilvânia. Aí o jovem Harker trava conhecimento com o excêntrico proprietário do castelo, o conde Drácula, dado este ter em vista a aquisição de várias propriedades na Inglaterra. Paulatinamente Harker começa a perceber que há mais do que excentricidade naquela figura, há algo de estranho no anfitrião, algo de realmente assustador e tenebroso. Aliás, passada a inicial hospitalidade, Harker começa a entender que, mais do que um hóspede, é realmente um prisioneiro do conde Drácula.
Seguidamente, Drácula decide viajar até à Inglaterra, deixando um rasto de morte e destruição por onde passa – sob a forma de um enorme morcego -, enquanto Harker é deixado à guarda de três figuras femininas, três terríveis seres que se alimentavam de sangue humano Harker consegue fugir, apesar de bastante debilitado, e encontra-se com a sua noiva, Mina, em Budapeste. Já em Inglaterra, Lucy, uma jovem inglesa, amiga de Mina, começa a apresentar estranho sintomas: uma enorme palidez e dois enigmáticos orifícios no pescoço. Os seus amigos, John Seward, Quincey Morris e Arthur Holmwood, incapazes de perceber a origem daquela doença, recorrem ao auxílio do Dr. Abraham Van Helsing, médico e cientista, famoso por seus métodos pouco ortodoxos, tendo compreendido que Lucy estava a ser vítima dos ataques de um ser diabólico: Drácula, uma espécie de morto-vivo que se alimentava de sangue humano.(vampiro) Contudo, receando a reacção destes, Van Helsing decide não revelar imediatamente as suas conclusões.
Numa noite, a Lucy e a sua mãe são atacadas por um morcego – a versão animal do conde Drácula – e ambas morrem, embora de causas diferentes: Lucy tendo sido fruto do ataque sanguinário do morcego/Drácula; a mãe de Lucy vítima de ataque cardíaco provocado pelo medo. Lucy é enterrada, mas a sua existência não termina por aí: esta renasce como vampira e começa a perseguir crianças. Van Helsing, não tendo outra opção, confidencia as suas conclusões aos amigos desta. Estes, decididos a colocar um fim naquela forma de existência, pregando-lhe uma estaca no coração e cortando-lhe a cabeça, pois só assim ela poderia descansar em paz. Pouco tempo depois, para surpresa dos mesmos, percebem que Drácula tinha agora uma nova vítima, Mina, já regressada de Budapeste junto com Harker, agora juntos na condição de marido e mulher. Porém, para além de se alimentar de Mina, Drácula também lhe dá o seu sangue a beber, ritual que os faz ficarem ligados espiritualmente numa espécie de matrimónio das trevas.
Van Helsing compreende que, através da hipnose, é possível seguir os movimentos do vampiro, assim, decididos a destrui-lo e a salvar Mina, e os homens perseguem-no. Drácula foge para o seu castelo na Transilvânia, todavia, este é destruído pelos perseguidores antes de concretizar tal objectivo, libertando a Mina deste “encantamento”.
Adaptações
O romance foi adaptado muitas vezes, especialmente para o cinema e teatro e o vampiro foi usado em muitas histórias e paródias independentes do romance original, sendo usado até hoje por diversos autores em diversas mídias, sendo tema recorrente na cinematografia mundial. O romance mais recente a tratar do assunto é O Historiador, de Elizabeth Kostova, que se propõe a ser uma espécie de O Código da Vinci da lenda de Drácula. É um romance que coloca o leitor na trilha do Drácula histórico, em meio a mosteiros medievais.
Wikipédia, a enciclopédia livre.06/10/10.
Análise do filme X Leitura
A figura do vampiro sempre despertou nos homens um misto de medo, atração e fascinação, seja pelas raízes do mito ou pela eterna agonia gerada pelo conflito vida e morte, binômio que, no texto cultural, vem acompanhado de um terceiro componente: a semi-vida (ou semi-morte). Este fato não escapou aos olhares atentos dos produtores de hollywood que, desde os primórdios da sétima arte, vem explorando os vários aspectos deste personagem. Foram produzidos até hoje cerca de 170 filmes sobre o príncipe das trevas: alguns bons, outros ruins.
Ø Desta forma produza uma resenha (Pequeno texto argumentativo sobre o filme, se posicione, ou seja, você gostou, não gostou ou opiniões diversas sobre esse gênero).
Ø ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Ø Dentre os livros que seus colegas leram e apresentaram em sala de aula, quais deles você mais gostou e que você gostaria de lê-lo?
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Feliz dia dos Professores
O professor...
O professor é sempre criticado!
O Professor está sempre errado!
Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, reclama de barriga cheia.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se ...
Brinca com a turma, metido a engraçado
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se...
Não falta ao colégio, é um Caxias.
Precisa faltar, é um turista.
Conversa com os outros professores,está malhando os alunos. Não conversa, é desligado.
Se...
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Se ...
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a língua do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu mole.
É...
O professor está sempre errado, mas se você conseguiu entender até aqui, agradeça a ele!
Parabéns, Professor!
Muito obrigada pela luz da inteligência que você
incucou no meu cérebro.
Sílvia Otília Zeferino
O Professor está sempre errado!
Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, reclama de barriga cheia.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se ...
Brinca com a turma, metido a engraçado
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se...
Não falta ao colégio, é um Caxias.
Precisa faltar, é um turista.
Conversa com os outros professores,está malhando os alunos. Não conversa, é desligado.
Se...
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Se ...
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a língua do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu mole.
É...
O professor está sempre errado, mas se você conseguiu entender até aqui, agradeça a ele!
Parabéns, Professor!
Muito obrigada pela luz da inteligência que você
incucou no meu cérebro.
Sílvia Otília Zeferino
domingo, 17 de outubro de 2010
Consciência Negra


A
incompreensão de raças é tão velha quanto “andar pra frente”. A cronologia da
humilhação de negros e índios no Brasil remonta dos primórdios do descobrimento,
quando a herança racista portuguesa, pra não dizer européia, chegou por aqui
junto com Cabral, em 1500. No mesmo ano, Portugal iniciou o comércio de
escravos negros para a América. O navegador português Bartolomeu Dias, célebre
por ter sido o primeiro europeu a navegar além do sul da África, naufragou na
mesma data, morrendo em frente ao Cabo da Boa Esperança. Ninguém sabe ao certo,
mas é possível que sua carga era de negros escravos sendo levados aos mercados
internacionais. A consciência branca naquela época era ganhar dinheiro com a
inconsciência negra.
Em 1680, Zumbi comanda tudo e todos em
Palmares, e enfrenta as tropas portuguesas de forma incessante. Mas a luta é
desigual, mortal, selvagem e em 1694 ele recebe uma pesada artilharia, recebe
as tropas de Domingos Jorge Velho e recebe também um ataque final, no principal
mocambo de Palmares. Ferido, foge. Localizado em 20 de novembro de 1695, é
degolado. Vira mito, vira lenda, vira único. Na mesma época, na Europa, o
filósofo, cientista e matemático Leibniz publica “Novo
Sistema da Natureza”. Em 2003, o dia 20 de novembro, data da morte de
Zumbi, passa a ser oficialmente o Dia
Nacional da Consciência Negra. Mais de cinco séculos se passaram, sendo que
nesse período milhões de negros escravos foram dizimados pela humanidade
branca. Ainda precisamos de “um dia” para refletir sobre a consciência negra
porque mesmo depois de séculos de humilhação a consciência branca ainda não se
libertou das correntes que arrastam seus pés pelos porões da ignorância.
Fragmento
de texto de Kelly de Souza , jornalista
colaboradora da Revista da Cultura e Blog da Cultura, adaptado para sala de
aula por Adriana Cristina Trajano Marinho, Especialista em Língua Portuguesa-UEPB
e professora do Ensino Fundamental e Médio- Paraíba.
Texto 2:
O texto a seguir foi extraído da obra A cor da ternura (1986), da escritora Geni Guimarães, cuja personagem principal é Geni.
Primeiras lembranças
Minha mãe sentava-se numa cadeira, tirava
o avental e eu ia. Colocava-me entre suas pernas, enfiava as mãos no decote do
seu vestido, arrancava dele os seios e mamava em pé. Ela aproveitava o tempo,
catando piolhos da minha cabeça ou trançando-me os cabelos. Conversávamos, às vezes:
—
Mãe, a senhora gosta de mim?
—
Ué, claro que gosto, filha.
—-
Que tamanho? — perguntava eu.
Ela
então soltava minha cabeça, estendia os braços e respondia sorrindo:
—
Assim.
Eu
voltava ao peito, fechava os olhos e mamava feliz. Era o tanto certo do amor
que precisava, porque eu nunca podia imaginar um amor além da extensão de seus
braços.
(...) Uma vez foi assim:
—
Quem fez o fogo e a água?
—
Deus, é claro. Quem haveria de ser?
— E
se pegar fogo no mundo?
—
Ele faz a água virar chuva e apaga o fogo do mundo.
—
Mãe, se chover água de Deus, será que sai a minha tinta?
Credo-em-cruz!
Tinta de gente não sai. Se saísse, mas se saísse mesmo, sabe o que ia
acontecer? — Pegou-me e, fazendo cócegas na barriga, foi dizendo: — Você ficava
branca
e eu preta, você ficava branca e eu preta, você branca e eu preta...
Repentinamente
paramos o riso e a brincadeira. Pairou entre nós um silêncio esquisito.
Achei
que ela estava triste, então falei:
—
Mentira, boba. Vou ficar com esta tinta mesmo.
Acha
que eu ia deixar você sozinha? Eu não. Nunca, nunquinha mesmo, tá?
Daí
ela fingiu umas palmadas na minha bunda, saiu correndo pelo quintal afora.
—
Quem chegar por último vira sapo da lagoa.
Corri
também, dando largas passadas, tentando pisar no rastro dela.
(...)
Ela era linda. Nunca me cansei de olhá-la.
O
dia todo arrastava os chinelos pela casa. Ia e vinha.
Eu
também ia, eu também vinha.
Quando
me pegava no flagra, bebendo seus gestos, esboçava um riso calmo, curto. Meu
coração saltava feliz dentro do peito.
Eu
baixava a cabeça e fechava os olhos. Revivia o riso dela mil vezes e à noite
deitava-me mais cedo para pensar no doce cheiro de terra e mãe.7
GUIMARÃES,
Geni. A cor da ternura. 10ª ed.São Paulo: FTD,1997.p.13-15
PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL E REFLEXÃO
Você hoje, teve contato com a leitura de dois gêneros diferentes, o 1º texto é um fragmento do artigo: “ Consciência negra aguarda a consciência branca” publicado no blog Cultura, e o outro um conto literário: “A cor da ternura”, agora após as nossas discussões sobre o dia da consciência negra, faça uma redação em prosa, de caráter expositivo-argumentativo; para tanto, procure levar em conta seus conhecimentos de mundo as leituras feitas e a discussão em sala de aula.
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