Penso textos, falo textos.
No meu mundo contextualizado,
no uso e desuso dessa palavra.
Ora vive em sua puberdade,
Ora dorme em função, como caduca.
Nascem em mim
palavras,
morrem em mim
palavras,
ressurgem em mim palavras.
Encadeio argumentos coerentes com textos
incoerentes
Formo e Deformo.
Produzo textos
Vivos e vivo
com textos em mim.
Pegadinha Gramatical no Texto & Contexto de Sala de Aula
Essa vai para o 9º A ou B. Analise a oração, dê um sentido coerente e justifique sua resposta, vale postar no gadget (Quadrinho do lado direto com o título) Ei, eu estive aqui!!!
Atenção só será validada a primeira postagem correta.
Pegadinha Gramatical no Texto & Contexto de Sala de Aula
Essa vai para o 9º A ou B. Analise a oração, dê um sentido coerente e justifique sua resposta, vale postar no gadget (Quadrinho do lado direto com o título) Ei, eu estive aqui!!!
Atenção só será validada a primeira postagem correta.
De repente os sonhos de uma menina de 11 anos é ceifado por uma guerra que destrói sonhos e mata esperanças.
No "Diário de Zlata - A vida de uma menina na guerra" temos um contato direto com a guerra de Sarajevo de setembro de 1991 a outubro de 1993.
O diário relata a dor e tristeza de uma menina que antes de completar onze anos acorda num mundo que não é igual ao das outras manhãs: a sua escola fecha, falta luz, comida, água, seus amigos morrem...os pátios por onde ela derramava seus sonhos são destroços de ataques áereos.
Um livro forte, emocionante, que faz-nos perceber o quanto a inocência de uma crinaça se perde meio a tanto sangue, gritos e dor.Mas, que por outro lado, o quanto uma criança luta para conservar a beleza de sua vida: estudando, lendo, comemorando ocasiões especiais.
"O Diário de Zlata - A vida de uma menina na guerra" é um testemunho de coragem, fé e vida no meio a tanta dor.
Qual
seria para o século XXI o saber necessário à prática docente?
São muitos os livros, filmes e debates
em torno da problemática que envolve os saberes docentes e que nos despertam
para o exercício constante da investigação e do estudo reflexivo.
Podemos refletir sobre esse saber ou
porque não, saberes necessários ao professor com o filme: “Como estrelas na terra, toda criança é especial” de Aamir Khan,
lançado na Índia em 2007, juntamente como aporte teórico e para uma melhor
compreensão com os livros Pedagogia da
autonomia de Paulo Freire, 1996 , Os
quatro pilares da educação para o terceiro milênio de Jaques Dellors, 1996
e Os professores diante do saber: esboço
de uma problemática do saber docente, de Maurice Tardif. 2002.
O filme nos dá um presente em forma de
emoção. Nele a arte e a educação se unem como ferramentas de estímulo, embora
seja um pouco caricatural, diante da realidade em uma sala de aula, no entanto nos
dá a dimensão dos conflitos que o professor pode enfrentar no percurso de sua
carreira.
Na figura de Kan Shankar Nikumbh, um
professor substituto de Arte e do aluno Ishaan, menino rotulado como impulsivo
e rebelde, a trama se desenvolve de forma apaixonante para aqueles que estão
envolvidos com o mundo da educação ou até mesmo para aqueles que acreditam que
a educação não faz parte de suas vidas.
Ishaan vem de uma família tradicional
indiana, constituída de marido e mulher com dois filhos homens, na qual todos
são submetidos aos ditames capitalista de competição. Seus pais seguem os
moldes rígidos desse sistema, contudo, só conseguem moldar a esses padrões o
filho mais velho, sempre tido como competente, o melhor da turma. Ishaan o
casula foge desses padrões, não consegue desenvolver-se nos estudos e sempre é
motivo de preocupações. Muda de escola, de professores e de sistema, mas nada
dá certo, até surgir em sua vida o professor Shankar, que começa a mofificar
essa trajetória de fracassos.
Os primeiros contatos do professor
com Ishaan se mostram frios e sem grandes avanços na aprendizagem do garoto, o
que desperta a escuta e a observação em Shankar, o que nos remete a Paulo
freire 1996,quando propõeque saber ensinar exige saber escutarou seja:
“Ensinar
e aprender tem que ver com o esforço metodicamente
crítico do professor de desvelar a compreensão
de algo e
com
o empenho igualmente crítico do aluno de ir entrando como sujeito em
aprendizagem,,
Shankar aprende a escutar o aluno e
ao percebê-lo como sujeito que tem uma história e que está situado socialmente,
aos poucos foi conhecendo o problema e a complexidade da dislexia que aquele
garoto era portador. Vemos o saber ser, conviver e principalmente o fazer
conhecer tomando forma em práticas reais de aproximação e ação pedagógica
efetiva. Segundo Jaques Dellors,1996ao
aproximar-se do aluno ele ultrapassa a visão instrumental da educação, não
negligenciando nenhum potencial existente, tenta explorar o sentido estético e
a memória, que era o que naquele garoto mais prevalecia. Durante a vida daquele
professor ele aprendeu a aprender com suas experiências pessoais e por ser
portador da mesma deficiência construiu uma ponte que se fez ao longo de sua
vida e que diante dessa situação
complexa se torna extensão à vida deIshaan.
No primeiro momento esse
posicionamento pedagógico contraria o que Tardif 2002 afirma quando diz: “O saber dos professores parece, muitas
vezes, residir unicamente na competência técnica e pedagógica para transmitir
saberes elaborados por outros grupos”. Essa transmissão de saberes, assim
dessa forma, como aponta o autor não acontece. O professor foi executor do
saber e passou a produzir conhecimentos, mudando realidades, bases fixas,
metodológicas e até mesmo curriculares.
No entanto, observando por outro lado,
o autor ainda revela algo sobre o reconhecimento social, sem o qual Shankar não
teria êxito no seu intento:
“]...]
no âmbito da organização do trabalho escolar, o que um professor sabe depende
também daquilo que ele não sabe, daquilo que se supõe que ele não saiba,
daquilo que os outros sabem em seu lugar e em seu nome, dos saberes que os
outros lhe opõem ou lhe atribuem…Isso significa que nos ofícios e profissões
não existe conhecimento sem reconhecimento social.” (TARDIF, 2002, p. 13)
Desde o fato de convencer os
pais aos colegas professores e toda
sociedade escolar usando seus conhecimentos experienciais até o uso dos
conhecimentos conceituais, seguiu-se um longo percursopara se reconhecerque sem a vivência, aliada a prática e a teoria, não conseguiria ajudar aquela criança.
Essa história nos mostra que o
saber docente não se fecha em si mesmo, é uma relação complexa entre professor
e alunos, ou seja, é um estar no mundo com o outro. Assim a prática docente e seus saberes são muito mais plural do que
imaginamos, depende não só do professor e do aluno, mas de todo um grupo de
fatores sociais, históricos e por que não dizerindividual. Em poucas palavras, podemos dizer que se os seres humanos:
professor e aluno são complexos suas relações com o mundo também são, é o que
nos prova esse belo filme: “Como estrelas
na terra, toda criança é especial”.
Produção de vídeo: DivaFranco e adaptação de atividades: Adriana Cristina Trajano Marinho
As Mentiras do Brasil:Gabriel Pensador
Era uma vez duas criancinhas Um mundo do faz de conta era onde eles viviam Seus nomes eram José e Maria E verde e amarelo era a bandeira que vestiam Queriam viver com felicidade mas pra isso era preciso saber sempre a verdade Os adultos hipócritas provocavam sua ira Pois quem é puro não gosta de conviver com a mentira Mas Zezinho e Maria eram puros porém sabidos Deixavam tapados um dos lados de seus ouvidos Pra não entrar por aqui e sair por ali O que escutavam e achavam importante refletir E na TV as estórias que os adultos contavam Eles gostavam de ver Mas nem sempre acreditavam Se revoltavam vendo coisas que até cego já viu E resolveram fazer uma lista com...
As maiores mentiras do Brasil Vocês e suas mentiras vão pra... (primeiro de abril!) As maiores mentiras do Brasil Vocês e suas mentiras vão pra... (primeiro de abril!)
E uma mentira absurda encabeçava o rol: Deus é brasileiro... (Só se for no futebol!) Certas frases conhecidas são mentiras e ninguém nega (por exemplo?) "A justiça é cega!" Quem prega isso é canalha (psh! Não espalha) Porque aqui a justiça tarda... E falha! E o Zezinho gargalha com outra mentira boçal (qual?) "O brasileiro é cordial" aha! Mas que gracinha, imagina se não fosse! Se o brasileiro é amável, Adolf Hitler é um doce Porque a lei de Gérson é o nosso evangelho Todos querem se dar bem e não se respeita nem os velhos Dizem também que o pobre é malandro Mas o povão tá só ralando e quem tá armando são os grandes empresários e empreiteiros Mas até hoje só prenderam o PC e os bicheiros No país da impunidade tudo é contraditório Deixam o resto em liberdade em troca de um simples bode expiatório Que situação patética É real ou ilusório o processo de restauração da ética? Será que é boato? Zezinho e Maria perguntavam E enquanto isso anotavam...
Refrão
Mentira tem perna curta e se desmente facilmente Zezinho estava em frente a uma loura linda e inteligente E tem gente que diz que toda mulher bonita é burra Quem acredita merece uma surra Dizem que o bebê vem da cegonha E que cresce pelo mão se bater uma bronha Mas o pequeno Zé não acreditava E se crescesse ele raspava A lista de mentiras aumentava: Comunista come criancinha, Aids é doença de gay "Mentira!" (seu comunista, bota camisinha!) Mariazinha ficou mocinha e descobriu que era caô Que só existia sexo com amor Aprendeu a falar inglês e viu que não é só filme brasileiro que tem muito palavrão Pois foi no cinema e ouviu tudo o que eles cortam na legenda e na dublagem da televisão Queriam as verdades sem cortes Queria liberdade Queriam independência ou morte Perguntaram ao fantasma de Cabral a história real entre Brasil e Portugal: "Não foi sem querer que descobrimos vosso país Nós portugueses não somos burros como se diz!" Outra piada que não era nada séria era que a seca do Nordeste era a culpada da miséria Desculpa esfarrapada puro blá, blá, blá... Pois se os políticos quisessem eles faziam o sertão virar mar! Tem também a lenda eterna da falta de verbas As moscas mudam mas é sempre a mesma merda... E a lista continua sem parar Com mentiras que o Pinóquio teria vergonha de contar
Refrão
Diziam que o Brasil é o país do futuro Mas eles viram que o melhor era viver o presente Zezinho e Maria decidiram mostrar pra todo mundo que é mentira que o Brasil não vai pra frente! Eram crianças Tinham muita esperança Mas não queriam esperar pois quem espera nunca alcança Acharam nojento todo aquele fingimento E começaram a ficar violentos (O brasileiro tá cansado de ser enganado Daqui pra frente os mentirosos serão enforcados) E começaram assim uma revolução Controlaram todos os meios de comunicação E revelaram sua lista com as milhões de mentiras Que atrasavam a ordem e o progresso da nação Só tinham uma saída pro país Acabar com as mentiras pela raiz E como toda revolução deixa cicatriz O sangue jorrou feito um chafariz Foi uma vitória do povo e no final da conquista Zezinho e Maria puseram fogo na lista das...
Refrão
E ao voltarem pra casa encontraram seu pai emocionado por tudo que eles tinham aprontado Uma nova era tinha começado e não era à toa que os olhos do coroa estavam encharcados Uma lágrima desceu e Zezinho percebeu que descobria mais uma mentira nessa hora... Homem também chora
Deus, autor da vida. Estamos juntos
em oração. Juntos como determinaste. E juntos sentimos a Tua presença e
consagramos esse novo ano. E juntos pedimos-Te que possamos ser fiéis à vocação
que nos foi confiada.Que neste novo ano, Senhor, nos lembremos da vocação de
ensinar. Que sejamos tocados pelo Teu amor, para que possamos partilhar amor.
Que estejamos entusiasmados, cientes do sublime papel de tocar a alma e de
ajudar o aluno a entender que vale a pena aprender, e aprender sempre, para que
sejam, ao mesmo tempo, mais sábios e mais humildes.Que neste novo ano, Senhor,
os alunos estejam mais receptivos. Que se abram para a eterna novidade da vida,
da amizade, do amor. Que nas salas de aula, o Teu espírito esteja presente,
tocando no coração de todos nós, sem distinção. E que a carência que vem de
famílias ausentes seja amenizada nestes espaços de luz. Que ninguém se sinta
diminuído, e que o respeito seja o guia de cada relação. Que a arrogância não
encontre eco nesses espaços. Que a prepotência dê lugar ao olhar singelo de
todos que precisam aprender. E Tu sabes, Senhor, que todos, sem distinção, precisam
aprender. Que cada canto e recanto seja abençoado. Que sejamos todos acolhedores e nos sintamos
todos acolhidos por estarmos juntos, aqui. Que os pais possam estar mais
presentes. Que se lembrem de que são os primeiros educadores e que não podem
relegar à escola o seu papel de condutores de toda a vida. Que os pais se amem.
Que a violência não encontre guarida na casa dos nossos alunos. Que a
serenidade vença a agressividade, e que o amor jamais tire folga. Senhor,
abençoa este novo ano letivo! Queremos renovar nossa fidelidade ao Teu chamado.
Queremos renovar nossa disposição de viver a vida a serviço de uma grande
causa, da causa do amor. E que o amor, esse sentimento divino e humano, esse
sentimento que sintetiza Tua essência, nossa essência, seja a razão de estarmos
aqui.