segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pegadinha Gramatical-9º A ou B.




 Pegadinha Gramatical no Texto & Contexto de Sala de Aula
Essa vai para o 9º A ou B. Analise a oração, dê um sentido coerente e  justifique sua resposta, vale postar no gadget (Quadrinho do lado direto  com o título) Ei, eu estive aqui!!!
Atenção só será validada a primeira postagem correta.
 Conteúdo: Regência Verbal.
Qual é o problema?

"Assisti um filme maravilhoso ontem!"

Pegadinha Gramatical 9º A ou B


Pegadinha Gramatical-9º A e B.


 Pegadinha Gramatical no Texto & Contexto de Sala de Aula
Essa vai para o 9º A ou B. Analise a oração, dê um sentido coerente e  justifique sua resposta, vale postar no gadget (Quadrinho do lado direto  com o título) Ei, eu estive aqui!!!
Atenção só será validada a primeira postagem correta.
 Conteúdo: Regência Verbal.
Qual o problema?
"Gostaria de agradecer vocês por tudo..."

domingo, 22 de maio de 2011

O Diário de Zlata

O DIÁRIO DE ZLATA- A VIDA DE UMA MENINA NA GUERRA

     De repente os sonhos de uma menina de 11 anos é ceifado por uma guerra que destrói sonhos e mata esperanças.
     No "Diário de Zlata - A vida de uma menina na guerra" temos um contato direto com a guerra de Sarajevo de setembro de 1991 a outubro de 1993.
      O diário relata a dor e tristeza de uma menina que antes de completar onze anos acorda num mundo que não é igual ao das outras manhãs: a sua escola fecha, falta luz, comida, água, seus amigos morrem...os pátios por onde ela derramava seus sonhos são destroços de ataques áereos.
        Um livro forte, emocionante, que faz-nos perceber o quanto a inocência de uma crinaça se perde meio a tanto sangue, gritos e dor.Mas, que por outro lado, o quanto uma criança luta para conservar a beleza de sua vida: estudando, lendo, comemorando ocasiões especiais.
            "O Diário de Zlata - A vida de uma menina na guerra" é um testemunho de coragem, fé e vida no meio a tanta dor.


Blog adere a campanha do 10% do PIB já para Educação

Blog adere a campanha do 10% do PIB já para Educação

sexta-feira, 25 de março de 2011

Resenha temática: “Como estrelas na terra, toda criança é especial” de Aamir Khan, 2007, Pedagogia da autonomia de Paulo Freire, 1996 , Os quatro pilares da educação para o terceiro milênio de Jaques Dellors, 1996 e Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente, de Maurice Tardif. 2002.


Qual seria para o século XXI o saber necessário à prática docente?

       São muitos os livros, filmes e debates em torno da problemática que envolve os saberes docentes e que nos despertam para o exercício constante da investigação e do estudo reflexivo.
     Podemos refletir sobre esse saber ou porque não, saberes necessários ao professor com o filme: “Como estrelas na terra, toda criança é especial” de Aamir Khan, lançado na Índia em 2007, juntamente como aporte teórico e para uma melhor compreensão com os livros Pedagogia da autonomia de Paulo Freire, 1996 , Os quatro pilares da educação para o terceiro milênio de Jaques Dellors, 1996 e Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente, de Maurice Tardif. 2002.
        O filme nos dá um presente em forma de emoção. Nele a arte e a educação se unem como ferramentas de estímulo, embora seja um pouco caricatural, diante da realidade em uma sala de aula, no entanto nos dá a dimensão dos conflitos que o professor pode enfrentar no percurso de sua carreira.
         Na figura de Kan Shankar Nikumbh, um professor substituto de Arte e do aluno Ishaan, menino rotulado como impulsivo e rebelde, a trama se desenvolve de forma apaixonante para aqueles que estão envolvidos com o mundo da educação ou até mesmo para aqueles que acreditam que a educação não faz parte de suas vidas.
         Ishaan vem de uma família tradicional indiana, constituída de marido e mulher com dois filhos homens, na qual todos são submetidos aos ditames capitalista de competição. Seus pais seguem os moldes rígidos desse sistema, contudo, só conseguem moldar a esses padrões o filho mais velho, sempre tido como competente, o melhor da turma. Ishaan o casula foge desses padrões, não consegue desenvolver-se nos estudos e sempre é motivo de preocupações. Muda de escola, de professores e de sistema, mas nada dá certo, até surgir em sua vida o professor Shankar, que começa a mofificar essa trajetória de fracassos.
          Os primeiros contatos do professor com Ishaan se mostram frios e sem grandes avanços na aprendizagem do garoto, o que desperta a escuta e a observação em Shankar, o que nos remete a Paulo freire 1996,  quando propõe  que saber ensinar exige saber escutar  ou seja:
“Ensinar e aprender tem que ver com o esforço metodicamente
 crítico do professor de desvelar a compreensão de algo e
com o empenho igualmente crítico do aluno de ir entrando como sujeito em
aprendizagem,,
         
            Shankar aprende a escutar o aluno e ao percebê-lo como sujeito que tem uma história e que está situado socialmente, aos poucos foi conhecendo o problema e a complexidade da dislexia que aquele garoto era portador. Vemos o saber ser, conviver e principalmente o fazer conhecer tomando forma em práticas reais de aproximação e ação pedagógica efetiva. Segundo Jaques Dellors,1996  ao aproximar-se do aluno ele ultrapassa a visão instrumental da educação, não negligenciando nenhum potencial existente, tenta explorar o sentido estético e a memória, que era o que naquele garoto mais prevalecia. Durante a vida daquele professor ele aprendeu a aprender com suas experiências pessoais e por ser portador da mesma deficiência construiu uma ponte que se fez ao longo de sua vida e que  diante dessa situação complexa se torna extensão à vida de  Ishaan.    
            No primeiro momento esse posicionamento pedagógico contraria o que Tardif 2002 afirma quando diz: “O saber dos professores parece, muitas vezes, residir unicamente na competência técnica e pedagógica para transmitir saberes elaborados por outros grupos”. Essa transmissão de saberes, assim dessa forma, como aponta o autor não acontece. O professor foi executor do saber e passou a produzir conhecimentos, mudando realidades, bases fixas, metodológicas e até mesmo curriculares.
                   No entanto, observando por outro lado, o autor ainda revela algo sobre o reconhecimento social, sem o qual Shankar não teria êxito no seu intento:

  ]...] no âmbito da organização do trabalho escolar, o que um professor sabe depende também daquilo que ele não sabe, daquilo que se supõe que ele não saiba, daquilo que os outros sabem em seu lugar e em seu nome, dos saberes que os outros lhe opõem ou lhe atribuem…Isso significa que nos ofícios e profissões não existe conhecimento sem reconhecimento social.” (TARDIF, 2002, p. 13)
                 Desde o fato de convencer os pais aos  colegas professores e toda sociedade escolar usando seus conhecimentos experienciais até o uso dos conhecimentos conceituais, seguiu-se um longo percurso  para se  reconhecer  que sem a vivência, aliada a prática e a  teoria, não conseguiria ajudar aquela criança.
                Essa história nos mostra que o saber docente não se fecha em si mesmo, é uma relação complexa entre professor e alunos, ou seja, é um estar no mundo com o outro. Assim a prática docente  e seus saberes são muito mais plural do que imaginamos, depende não só do professor e do aluno, mas de todo um grupo de fatores sociais, históricos e por que não dizer  individual. Em poucas palavras, podemos dizer que se os seres humanos: professor e aluno são complexos suas relações com o mundo também são, é o que nos prova esse belo filme: “Como estrelas na terra, toda criança é especial”. 
 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ditados Populares e política: Gabriel Pensador - Mentiras Do Brasil


Produção de vídeo: DivaFranco e adaptação de atividades: Adriana Cristina Trajano Marinho

As Mentiras do Brasil:Gabriel Pensador

Era uma vez duas criancinhas
Um mundo do faz de conta era onde eles viviam
Seus nomes eram José e Maria
E verde e amarelo era a bandeira que vestiam
Queriam viver com felicidade mas pra isso era preciso saber sempre a verdade
Os adultos hipócritas provocavam sua ira
Pois quem é puro não gosta de conviver com a mentira
Mas Zezinho e Maria eram puros porém sabidos
Deixavam tapados um dos lados de seus ouvidos
Pra não entrar por aqui e sair por ali
O que escutavam e achavam importante refletir
E na TV as estórias que os adultos contavam
Eles gostavam de ver
Mas nem sempre acreditavam
Se revoltavam vendo coisas que até cego já viu
E resolveram fazer uma lista com...

As maiores mentiras do Brasil
Vocês e suas mentiras vão pra... (primeiro de abril!)
As maiores mentiras do Brasil
Vocês e suas mentiras vão pra... (primeiro de abril!)

E uma mentira absurda encabeçava o rol:
Deus é brasileiro... (Só se for no futebol!)
Certas frases conhecidas são mentiras e ninguém nega
(por exemplo?) "A justiça é cega!"
Quem prega isso é canalha (psh! Não espalha)
Porque aqui a justiça tarda... E falha!
E o Zezinho gargalha com outra mentira boçal
(qual?) "O brasileiro é cordial" aha!
Mas que gracinha, imagina se não fosse!
Se o brasileiro é amável, Adolf Hitler é um doce
Porque a lei de Gérson é o nosso evangelho
Todos querem se dar bem e não se respeita nem os velhos
Dizem também que o pobre é malandro
Mas o povão tá só ralando e quem tá armando são os grandes empresários e empreiteiros
Mas até hoje só prenderam o PC e os bicheiros
No país da impunidade tudo é contraditório
Deixam o resto em liberdade em troca de um simples bode expiatório
Que situação patética
É real ou ilusório o processo de restauração da ética?
Será que é boato? Zezinho e Maria perguntavam
E enquanto isso anotavam...

Refrão

Mentira tem perna curta e se desmente facilmente
Zezinho estava em frente a uma loura linda e inteligente
E tem gente que diz que toda mulher bonita é burra
Quem acredita merece uma surra
Dizem que o bebê vem da cegonha
E que cresce pelo mão se bater uma bronha
Mas o pequeno Zé não acreditava
E se crescesse ele raspava
A lista de mentiras aumentava:
Comunista come criancinha, Aids é doença de gay
"Mentira!" (seu comunista, bota camisinha!)
Mariazinha ficou mocinha e descobriu que era caô
Que só existia sexo com amor
Aprendeu a falar inglês e viu que não é só filme brasileiro que tem muito palavrão
Pois foi no cinema e ouviu tudo o que eles cortam na legenda e na dublagem da televisão
Queriam as verdades sem cortes
Queria liberdade
Queriam independência ou morte
Perguntaram ao fantasma de Cabral a história real entre Brasil e Portugal:
"Não foi sem querer que descobrimos vosso país
Nós portugueses não somos burros como se diz!"
Outra piada que não era nada séria era que a seca do Nordeste era a culpada da miséria
Desculpa esfarrapada puro blá, blá, blá...
Pois se os políticos quisessem eles faziam o sertão virar mar!
Tem também a lenda eterna da falta de verbas
As moscas mudam mas é sempre a mesma merda...
E a lista continua sem parar
Com mentiras que o Pinóquio teria vergonha de contar

Refrão

Diziam que o Brasil é o país do futuro
Mas eles viram que o melhor era viver o presente
Zezinho e Maria decidiram mostrar pra todo mundo que é mentira que o Brasil não vai pra frente!
Eram crianças
Tinham muita esperança
Mas não queriam esperar pois quem espera nunca alcança
Acharam nojento todo aquele fingimento
E começaram a ficar violentos
(O brasileiro tá cansado de ser enganado
Daqui pra frente os mentirosos serão enforcados)
E começaram assim uma revolução
Controlaram todos os meios de comunicação
E revelaram sua lista com as milhões de mentiras
Que atrasavam a ordem e o progresso da nação
Só tinham uma saída pro país
Acabar com as mentiras pela raiz
E como toda revolução deixa cicatriz
O sangue jorrou feito um chafariz
Foi uma vitória do povo e no final da conquista
Zezinho e Maria puseram fogo na lista das...

Refrão

E ao voltarem pra casa encontraram seu pai emocionado por tudo que eles tinham aprontado
Uma nova era tinha começado e não era à toa que os olhos do coroa estavam encharcados
Uma lágrima desceu e Zezinho percebeu que descobria mais uma mentira nessa hora...
Homem também chora

Humor da gramática cotidiana: Pleonasmo

No Texto & Contexto de Sala de aula vamos recomeçar em oração:


          Deus, autor da vida. Estamos juntos em oração. Juntos como determinaste. E juntos sentimos a Tua presença e consagramos esse novo ano. E juntos pedimos-Te que possamos ser fiéis à vocação que nos foi confiada.Que neste novo ano, Senhor, nos lembremos da vocação de ensinar. Que sejamos tocados pelo Teu amor, para que possamos partilhar amor. Que estejamos entusiasmados, cientes do sublime papel de tocar a alma e de ajudar o aluno a entender que vale a pena aprender, e aprender sempre, para que sejam, ao mesmo tempo, mais sábios e mais humildes.Que neste novo ano, Senhor, os alunos estejam mais receptivos. Que se abram para a eterna novidade da vida, da amizade, do amor. Que nas salas de aula, o Teu espírito esteja presente, tocando no coração de todos nós, sem distinção. E que a carência que vem de famílias ausentes seja amenizada nestes espaços de luz. Que ninguém se sinta diminuído, e que o respeito seja o guia de cada relação. Que a arrogância não encontre eco nesses espaços. Que a prepotência dê lugar ao olhar singelo de todos que precisam aprender. E Tu sabes,  Senhor, que todos, sem distinção, precisam aprender. Que cada canto e recanto seja abençoado.  Que sejamos todos acolhedores e nos sintamos todos acolhidos por estarmos juntos, aqui. Que os pais possam estar mais presentes. Que se lembrem de que são os primeiros educadores e que não podem relegar à escola o seu papel de condutores de toda a vida. Que os pais se amem. Que a violência não encontre guarida na casa dos nossos alunos. Que a serenidade vença a agressividade, e que o amor jamais tire folga. Senhor, abençoa este novo ano letivo! Queremos renovar nossa fidelidade ao Teu chamado. Queremos renovar nossa disposição de viver a vida a serviço de uma grande causa, da causa do amor. E que o amor, esse sentimento divino e humano, esse sentimento que sintetiza Tua essência, nossa essência, seja a razão de estarmos aqui.

10 de janeiro de 2011.